segunda-feira, 13 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
ABDL ELEGE NOVOS ACADÊMICOS
Congratulamo-nos com os novos Acadêmicos: Ademir Azevedo, Jailton da Penha, Gino Martins Borges Bastos, Tereza Cristina Lima Nazareth e Victor de Almeida Silveira, eleitos na reunião do dia 18 de abril de 2012.
Sejam bem-vindos!
quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
O ITABAPOANA - Vera Maria Viana Borges
O ITABAPOANA
Vera Maria Viana BorgesCorre sereno e tranqüilo o Itabapoana...
No trajeto,
Vilas, cidades, lugarejos,
Pequenas quedas,
Cachoeiras soberanas,
Primorosos campos,
Cenários sertanejos.
Divide o Espírito Santo e Rio de Janeiro.
No Rio está Bom Jesus do Itabapoana,
Bom Jesus do Norte, município altaneiro
No sul capixaba.
Sua gente se irmana.
No Norte que é do sul ou no Itabapoana,
Tudo se mistura,
Havendo um clima de amor,
É como se fosse uma só,
Seus povos se amam.
Entre morros,
Num aprazível vale estamos
Sob a proteção de Bom Jesus, o Senhor,
Vendo deslizar o rio Itabapoana.
Vera Maria Viana Borges - Cadeira nº 28 - Patronímica de Oscar de Andrade
O DIFÍCIL EXERCÍCIO DA CIDADANIA - Nilton Serpa Kelly
O difícil exercício da Cidadania
Nilton Serpa Kelly
O que é Cidadania? A origem da palavra cidadania vem do latim “civitas”, que quer dizer cidade. A
palavra cidadania foi usada na Roma
antiga para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa
pessoa tinha ou podia exercer.
Segundo o prof. Dalmo Dallari, “A
cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de
participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania
está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando
numa posição de inferioridade dentro do grupo social” ( in Dallari, Direitos Humanos e Cidadania, são Paulo,
Moderna,1998).
Destarte, a participação dos cidadãos na
condução dos destinos de sua comunidade, sua cidade, seu estado e seu País,
manifestando sua cidadania, não se
resume no exercício do voto, ela se mostra de forma fundamental para todo o
povo que não pode ser simplesmente aquele que aceita passivamente as decisões
dos governantes, mas tem a obrigação de o cidadão ativo que com sua
participação irá influir de forma positiva nas decisões que beneficiaram sua
comunidade.
Lição importante nos passa o
Prof. Ives Gandra da Silva Martins Filho:
“A cidadania, na época
clássica grega, se exercia pela democracia
direta: participação efetiva e direta de todos os cidadãos nas
deliberações que afetassem a vida social (visão aristotélica do homem como ser
social ou político por natureza). Já nos dias atuais, em que o modelo
generalizado de democracia é a representativa
(na qual apenas alguns se dedicam profissionalmente à atividade política), o
exercício da cidadania não pode se restringir à eleição dos representantes (com desinteresse pelo que fazem), mas
exige a manifestação expressa,
pelos mais diversos meios de que se dispõe (imprensa, cátedra, fórum, etc), das
opiniões sobre o certo e o
errado, o justo e o injusto, o oportuno e o inconveniente na condução da coisa
pública, de modo a influenciar
positivamente nas políticas públicas”.
A
cidadania não surge do nada como um toque de mágica, nem tão pouco a simples
conquista legal de alguns direitos significa a realização destes direitos. É
necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça valer os seus direitos. “Simplesmente porque existe o Código do
Consumidor, automaticamente deixarão de existir os desrespeitos aos direitos do
consumidor ou então estes direitos se tornarão efetivos? Não! Se o cidadão não
se apropriar desses direitos fazendo-os valer, esses serão letra morta, ficarão
só no papel”.
O
título deste artigo é proposital e tem por objetivo contrapor, por analogia,
com a prática da cidadania em minha cidade, Bom Jesus do Itabapoana.
O exercício dos direitos do
cidadão em Bom Jesus é difícil devido à cultura brasileira de cidadania em
geral, ou seja, aquilo do “não tenho nada
com isso”, “não vou consertar o mundo”, “as autoridades que são as
responsáveis”, e etc. Temos de mudar
estes “conceitos”. Não podemos deixar
os políticos desonestos agirem livremente, temos de apoiar, gritar, pela ficha
limpa. Melhor seria prendê-los, mas isso é sonho. Não podemos deixar os
administradores públicos administrarem
mal ou se enriquecerem com recursos que não lhes pertençam. Inclusive aqueles
administradores de ONGs e entidades filantrópicas, não podemos permitir a banalização do nome de
filantropia para “pilantropia”, como é tão comum se ouvir por ai.
Infelizmente os riscos, talvez o
principal, de não podermos exercer a cidadania plenamente estão nos exemplos
que nos passam os poderes da República, o Executivo, o Legislativo, o
Judiciário e, o grande auxiliar, o representante do Povo, o “fiscal da lei”, o
Ministério Público. Infelizmente, mesmo!
Por quê? o Executivo, com a devida vênia, nos mostra
preocupado em reeleição, alguns em “fazer o pé de meia”; O Legislativo,
acompanha o Executivo, com respeito a algumas poucas exceções, para isto basta
assistirmos as noticias diárias na imprensa; e o Judiciário, só sua morosidade já
é uma INJUSTIÇA, sem outros comentários; e o Ministério Público, possui
trabalhos meritórios, dignos de aplausos, mas, também adota o silêncio em
algumas situações em que é provocado por cidadãos. É a impunidade!
Ai o motivo do
título: O difícil exercício da Cidadania
Apesar das barreiras que
enfrentamos e enfrentaremos, não podemos desistir, pois a Cidadania é tarefa que não termina. A cidadania não é como um dever
de casa, onde faço a minha parte, apresento e pronto, acabou. Enquanto seres
inacabados que somos, sempre estaremos buscando, descobrindo, criando e tomando
consciência mais ampla dos direitos. Nunca poderemos chegar e entregar a tarefa
pronta, pois novos desafios na vida social surgirão, demandando novas
conquistas e, portanto, mais cidadania.
A cidadania não caminha sozinha,
ela esta sempre seguida por temáticas como a solidariedade, a democracia, os
direitos humanos, a ecologia, a ética.
Vamos adotar a cidadania como
objetivo, pois só assim poderemos ter um futuro mais justo.
(Nilton Serpa Kelly – Cadeira nº 09 – Patronímica de Antônio Francisco M.
Wanderley)
segunda-feira, 26 de março de 2012
REUNIÃO do dia 10 de fevereiro de 2012 para Revitalização da ABDL
Sob a direção do Acadêmico Nilton Serpa Kelly reuniram-se os membros da Academia Bonjesuense de Letras, objetivando tratativas de sua reorganização. Foi explanado que o objetivo da reunião seria a eleição de uma Diretoria Provisória, com poderes de uma diretoria efetiva, para administrar a ABDL, em reorganização. Pela atipicidade do momento e da situação, tendo em vista que foram expedidos convites expressos aos Acadêmicos e nota publicada no jornal “O NORTE FLUMINENSE” propôs-se transformar a reunião em assembleia para eleger a diretoria com vigência de 10 de fevereiro de 2012 até 27 de abril do corrente ano.
A Diretoria Provisória aprovada por unanimidade ficou assim constituída: Presidente - Dr. Nilton Serpa Kelly, Vice-Presidente - Dr. Antônio Bendia de Oliveira e Secretária - Vera Maria Viana Borges.
Finalizando, todos se confraternizaram e em clima de descontração foram servidos refrigerantes e salgadinhos.
A Diretoria Provisória aprovada por unanimidade ficou assim constituída: Presidente - Dr. Nilton Serpa Kelly, Vice-Presidente - Dr. Antônio Bendia de Oliveira e Secretária - Vera Maria Viana Borges.
Finalizando, todos se confraternizaram e em clima de descontração foram servidos refrigerantes e salgadinhos.
CORRESPONDÊNCIA- EVANDRO SANTANA DOS ANJOS
Vitória, 10 de fevereiro de 2012
Querida professora Vera,
Parabéns pela iniciativa de resgatar o fôlego e a memória de nossa estimada Academia de Letras.
A nossa cidade tem vivido momentos muito difíceis nos últimos anos e as conseqüências disso estão sendo sentidas no presente e poderão ecoar no futuro. É lamentável o que fizeram com Bom Jesus, culminando com tamanha falta de sensibilidade ao destruírem – publicamente – símbolos tão caros de nossa história.
Como diria Rubem Alves, a inteligência precisa ser provocada. E a sua provocação nos enche de esperança. Certamente, neste momento, o nosso querido dr. Luciano diria que este também é um ato de cidadania.
A sua atitude faz com que queiramos voltar a olhar no espelho, a olhar no nosso espelho da Academia e enxergar o valor de nossos talentos pessoais para além de qualquer possível vaidade que isso possa oferecer e vislumbrar o enorme potencial desta instituição – que a meu ver – deve e precisa ser alimentada por um ideal maior de união, com a crença de que o futuro poderá sorrir com muitas conquistas ao nos brindar com o empenho de esforços como esses.
Cabe à Academia a responsabilidade intransferível de zelar pelos valores e pelo patrimônio literário de nossa cidade e com o mesmo sentimento de união e vitalidade, estimular, defender e promover a nossa história e a nossa cultura.
É com este sentimento que desejo a todos os meus sinceros votos de que este seja o primeiro passo de uma longa e fecunda caminhada.
Por gentileza, leve a todos os amigos e confrades as minhas saudações.
Grande abraço,
Fraternalmente,
Evandro Santana dos Anjos
(Cadeira nº 18 - ABDL)
Querida professora Vera,
Parabéns pela iniciativa de resgatar o fôlego e a memória de nossa estimada Academia de Letras.
A nossa cidade tem vivido momentos muito difíceis nos últimos anos e as conseqüências disso estão sendo sentidas no presente e poderão ecoar no futuro. É lamentável o que fizeram com Bom Jesus, culminando com tamanha falta de sensibilidade ao destruírem – publicamente – símbolos tão caros de nossa história.
Como diria Rubem Alves, a inteligência precisa ser provocada. E a sua provocação nos enche de esperança. Certamente, neste momento, o nosso querido dr. Luciano diria que este também é um ato de cidadania.
A sua atitude faz com que queiramos voltar a olhar no espelho, a olhar no nosso espelho da Academia e enxergar o valor de nossos talentos pessoais para além de qualquer possível vaidade que isso possa oferecer e vislumbrar o enorme potencial desta instituição – que a meu ver – deve e precisa ser alimentada por um ideal maior de união, com a crença de que o futuro poderá sorrir com muitas conquistas ao nos brindar com o empenho de esforços como esses.
Cabe à Academia a responsabilidade intransferível de zelar pelos valores e pelo patrimônio literário de nossa cidade e com o mesmo sentimento de união e vitalidade, estimular, defender e promover a nossa história e a nossa cultura.
É com este sentimento que desejo a todos os meus sinceros votos de que este seja o primeiro passo de uma longa e fecunda caminhada.
Por gentileza, leve a todos os amigos e confrades as minhas saudações.
Grande abraço,
Fraternalmente,
Evandro Santana dos Anjos
(Cadeira nº 18 - ABDL)
REVITALIZAÇÃO DA ABDL - ATA - 10 de fevereiro de 2012
REUNIÃO DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2012
LOCAL: Auditório da 17ª Subseção da OAB-RJ 19:00 Hs
REVITALIZAÇÃO DA ABDL
Ata da reunião extraordinária de revitalização da Academia Bonjesuense de Letras – ABDL, realizada no dia 10 de fevereiro de 2012, às 19h00min Horas, no Auditório da 17ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, na forma abaixo:
Aos dez dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e doze (10/02/2012), às 19h00min horas, sob a direção do Acadêmico Nilton Serpa Kelly, e em atenção a convite expresso aos acadêmicos, reuniram-se os membros da Academia Bonjesuense de Letras objetivando tratativas de sua reorganização e revitalização após um silencio de cerca de 8 anos. – Com as presenças dos acadêmicos Antonio Bendia de Oliveira, Neumar de Abreu Monteiro da Silveira, Nilton Serpa Kelly, Vera Maria Viana Borges e Ziraldo Tatagiba Rodrigues, e os convidados Dr. Gino Martins Borges Bastos, Paulo de Souza Xavier, Jose Roberto Alves Borges, Jailton da Penha e Ademir Azevedo, os trabalhos foram abertos pelo acadêmico Nilton Serpa Kelly que fez uma explanação dos objetivos da reunião, ou seja, eleição de uma Diretoria Provisória, com poderes de uma diretoria efetiva, para administrar a ABDL em reorganização; que devido à atipicidade do momento e da situação e tendo em vista que foram expedidos convites expressos aos Acadêmicos e nota publicada no jornal “O Norte Fluminense”, propôs transformar a reunião em assembléia para eleger a diretoria provisória o que foi aprovado por unanimidade e foi eleita a seguinte Diretoria Provisória com vigência desta data até 27 de abril do corrente ano: PRESIDENTE: Nilton Serpa Kelly; VICE-PRESIDENTE: Dr. Antonio Bendia de Oliveira; e SECRETÁRIA: Vera Maria Viana Borges. – Na sequência foi aberta oportunidade para a manifestação dos presentes, sendo que Dr. Gino fez uma explanação sobre propostas para as atividades da Academia, no que foi parabenizado. – Em seguida a Acadêmica Vera comentou sobre a importância da reativação da ABDL e através do Boletim Alternativo Astros & Estros, de sua autoria, homenageou Dr. Gino Martins Borges Bastos o Acadêmico Nilton Serpa Kelly com um Certificado “pelos relevantes serviços prestados à Cultura Bonjesuense e por abraçar a causa da reativação da Academia Bonjesuense de Letras (ABDL)”. – Em seguida foi determinada que se tomasse as providências no sentido de oficializar as decisões aprovadas nesta Assembléia. – Finalizando, o Presidente Nilton agradeceu a presença de todos e àqueles que enviaram correspondências, procurações, e-mails e fizeram contatos telefônicos: os acadêmicos Maria da Conceição Tinoco de Oliveira, Evandro Santana dos Anjos, Elcio Xavier, Nísia Campos, Nivaldo Xavier Valinho, Raul Travassos do Carmo e Jose Aluizio de Arruda, agradeceu também à Diretoria da 17ª Subseção da OAB pela cessão graciosa do auditório, agradeceu a gentileza e disponibilidade do funcionário Renatinho pelo apoio, e convidou para uns salgadinhos e refrigerantes após o encerramento da reunião, uma cortesia de Vera e Nilton. – Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata para registro histórico e na presença dos acadêmicos que assinaram a lista de presenças em separado que antecede este registro, e para que produza seus devidos e legais efeitos.- Eu, Vera Maria Viana Borges, Secretária, lavrei a presente ata.
Bom Jesus do Itabapoana, 10 de fevereiro de 2012.